Avaliações
Avaliação das vias aéreas
Para pacientes com sequência de Pierre Robin, síndrome de Goldenhar e craniossinostoses sindrômicas.
- A Nasofibroscopia é um exame não invasivo que permite uma avaliação detalhada da via aérea superior, desde o nariz até as cordas vocais passando pela garganta. Utilizando um fino tubo flexível com uma câmera na ponta, é possível visualizar em tempo real a anatomia e a fisiologia dessas regiões, identificando possíveis problemas como obstruções, sinusites, pólipos, inflamações, infecções e até mesmo tumores. Indicada para quem sofre de dificuldades respiratórias e de alimentação, roncos, apneia do sono, alergias, rouquidão, infecções e dores recorrentes a Nasofibroscopia é rápida, segura e proporciona um diagnóstico preciso, ajudando a direcionar o melhor tratamento para melhorar sua qualidade de vida.
- A Videoendoscopia da Deglutição (VED) é um exame que avalia de forma detalhada e dinâmica o processo de deglutição. Essencial para quem enfrenta dificuldades para engolir ou frequentes episódios de engasgo. Com auxílio de um endoscópio fino e flexível, o procedimento permite uma avaliação detalhada e em tempo real dos movimentos da deglutição, desde a boca até o esôfago (fase oral e faríngea). Durante o exame é avaliado como diferentes tipos de alimentos (líquidos, pastosos e sólidos) são engolidos, identificando possíveis problemas funcionais, como falta de coordenação e aspiração, além de alterações anatômicas, como obstruções e sinais de refluxo. Realizado por uma equipe especializada, o VED é seguro, não invasivo e proporciona um diagnóstico preciso, permitindo a elaboração de um plano de tratamento personalizado.
Dr. André Sales Peres
CRM-SP: 200855| RQE 102340
Dr. Luciano Brandão Machado.
CRM-SP 93759 | RQE 62618
Avaliação da fala e audição
Para pessoas com fissuras labiopalatinas e sequência de Pierre Robin.
- A avaliação perceptivo-auditiva é considerada padrão ouro na avaliação da fala de indivíduos com fissura palatina, sendo o principal indicador da significância clínica dos sintomas apresentados, e constitui a principal ferramenta para a tomada de decisões quanto ao tratamento. Realizada por profissional experiente, essa avaliação permite identificar alterações de fala e de ressonância sugestivas da disfunção velofaríngea. A disfunção velofaríngea é uma das complicações mais comuns da palatoplastia primária nos casos de fissura labiopalatina. Os sintomas incluem a hipernasalidade, a emissão de ar nasal e a fraca pressão, que são conhecidos na literatura como sintomas de fala passivos. Também podem estar presentes as articulações compensatórias, conhecidas como sintomas ativos não orais de fala (eventualmente referidos como “soquinhos” e “raspadinhos”). A identificação dos sintomas de fala e a determinação da causa desses sintomas é fundamental, pois o tratamento para cada uma delas é diferente. De modo geral, os sintomas passivos de fala requerem correção física (cirurgia secundária, prótese de palato, por exemplo) enquanto os sintomas ativos requerem terapia de fala, preferencialmente após a correção da estrutura, quando necessária. A partir dos resultados da avaliação clínica, outros exames e avaliações instrumentais podem ser recomendados com a finalidade de identificar a causa do problema.
- A nasoendoscopia é um método de avaliação instrumental de avaliação da função velofaríngea utilizado para identificar e caracterizar a disfunção velofaríngea e, assim, auxiliar na definição do tratamento mais adequado. Além disso, este exame permite o acompanhamento dos resultados das intervenções terapêuticas (cirurgia, prótese de palato, fonoterapia) e é um dos exames instrumentais mais recomendados para este fim. A nasoendoscopia inclui-se na categoria de método direto de avaliação, pois, permite a visualização das estruturas envolvidas no funcionamento velofaríngeo durante a avaliação provendo, assim, informações sobre a anatomia funcional da região velofaríngea.
Dr. André Sales Peres
CRM-SP: 200855 | RQE 102340
Dra. Melissa Antoneli
CRFa2. 13034
Avaliação da pressão intracraniana para crianças com craniossinostose
- Retinografia
A retinografia é de grande importância na avaliação do nervo óptico em crianças com craniossinostose, uma condição em que o fechamento prematuro das suturas cranianas pode levar a um aumento da pressão intracraniana. Esse aumento de pressão é um fator de risco significativo para o nervo óptico, podendo resultar em papiledema, que é o inchaço do disco óptico, e em casos mais graves, levar à perda visual permanente. A retinografia permite a visualização detalhada do fundo do olho, incluindo o nervo óptico, e pode identificar alterações sutis que indicam a presença de papiledema. A detecção precoce dessas mudanças é crucial para a intervenção médica rápida, ajudando a preservar a visão da criança e orientando o tratamento, que pode incluir cirurgia para aliviar a pressão intracraniana. Assim, a retinografia é uma ferramenta essencial no acompanhamento da saúde ocular em crianças com craniossinostose, contribuindo para a prevenção de complicações visuais graves. - Monitor Brain4care
A monitorização da pressão intracraniana (PIC) é crucial em crianças com craniossinostose, uma vez que o fechamento precoce das suturas cranianas pode levar ao aumento da PIC, colocando em risco o desenvolvimento neurológico e a saúde ocular. O monitor Brain4Care oferece de maneira não invasiva, uma forma de medir a PIC, permitindo uma avaliação antes da cirurgia e após a mesma, periodicamente.
Dra. Michele Madeira Brandão
CRM-SP 81680 | RQE 107771
Dra. Isabella Parizotto
CRM-SP 158034 | RQE 63929
Avaliação do desenvolvimento e suporte psicológico
Acima de 6 anos, realiza-se avaliação das funções cognitivas, também em diagnósticos em que se preconiza o monitoramento destas funções. Este tipo de avaliação pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias que sejam facilitadoras ao processo ensino-aprendizagem.
Aos pacientes na adolescência e fase adulta, o serviço de psicologia pode auxiliar na adequação de expectativas frente a procedimentos cirúrgicos, bem como no fortalecimento de sua autoestima.
É ofertado atendimento psicológico aos familiares no início do tratamento, para auxiliá-los no desenvolvimento de recursos de enfrentamento facilitadores ao processo de reabilitação.